Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

M8 GREYHOUND

O M8 Light Armored Car, conhecido com M8 Greyhound, é um carro de combate blindado leve de origem norte-americana, produzido pela Ford Motor Company durante a 2ª Guerra Mundial.

Seu projeto começou em 1941 para substituir M6 Fargo como caça-tanque ágil. Era dotado de um canhão de 37 mm como armamento principal e de uma metralhadora Browning .50 ou .30 como armamento secundário.

Durante os combates percebeu-se que o seu canhão de 37 mm não era eficaz contra as blindagens de carros de combate inimigos e era um alvo fácil para o Exército Alemão. Assim, o M8 passou a ser empregado em missões de reconhecimento avançado. Mesmo com baixo desempenho fora da estrada em terrenos irregulares, se manteve na função de reconhecimento até o final da guerra.

Com a criação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em 1943, foram criadas grandes unidades combatentes, como o 1º Esquadrão de Reconhecimento da 1º Divisão de Infantaria Expedicionária. Durante a campanha italiana, a FEB operou ao todo 13 viaturas M8 Greyhounds e seu batismo de fogo foi em 12 de setembro de 1944, no combate na região de Vecchiano ao norte de Pisa.

Os M8 foram de grande valor ao Exército Brasileiro, facilitando o deslocamento de tropas somado com o seu poder ofensivo e defensivo. O Greyhound se fez presente em um dos maiores conflitos da guerra, a tomada de Montese, apoiando o avanço do 11º Regimento de Infantaria na tomada da cidade; um grande desafio por se tratar de um combate urbano. Seus últimos momentos em guerra se deu em 29 de abril de 1945, quando o General Otto-Fretter Pico declarou a rendição da 148º Divisão Alemã na região de Fornovo Di Taro.

Ao final do conflito, todos os equipamentos cedidos pelos americanos foram devolvidos, incluindo os M8 remanescentes utilizados em combate. Mas depois os americanos enviaram ao Brasil todo material que fora sido utilizado na Itália, incluindo todos os M8 que retornaram da guerra.

O Greyhound foi de suma importância para o desenvolvimento militar brasileiro, pois as manutenções realizadas nos veículos se tornaram base para a elaboração de projetos de carros de combate blindados equipados com a tecnologia nacional, tais como as viaturas blindadas EE-9 Cascavel e EE-11 Urutu.

registrado em:
Fim do conteúdo da página