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LEOPARD 1A1

O projeto do Carro de Combate Leopard foi iniciado na Alemanha, em novembro de 1956.

O veículo proposto deveria ser relativamente leve, resistente a tiros de até 20mm e ter proteção contra agentes químicos, biológicos, radioativos e nucleares (QBRN). A mobilidade teve prioridade em relação ao poder de fogo e a blindagem, considerou a letalidade das modernas armas anticarro. A empresa alemã Krauss-Maffei Wegmann (KMW) fez as primeiras entregas em 1965, e sua produção continuou até 1979.

No início dos anos 1990, a frota de Carros de Combate do Exército Brasileiro estava composta por tanques modernizados M41B e M41C Caxias que, apesar de disponíveis em boa quantidade, já se mostravam ultrapassados se comparados aos veículos do entorno estratégico brasileiro. Com sua substituição necessária, a solução encontrada foi a aquisição de 128 unidades do Carro de Combate Leopard 1A1 da Bélgica, os quais começaram a ser recebidos no ano de 1996.

O Leopard 1A1 possui um canhão de 105 mm estabilizado, telêmetro laser para avaliação das distâncias, aparelho de visão noturna infravermelho, sistemas computadorizados de condução de tiro estático e em movimento. Os carros de combate da família Leopard 1 foram empregados em diversos Teatros de Operação: na Guerra da Bósnia, em 1994; no Kosovo em 1999 e no Afeganistão, a partir de 2001 (pelo Exército Canadense). Até 2011 era um dos principais blindados do Exército Brasileiro, quando foi substituído pelo modelo Leopard 1A5 BR. Atualmente algumas unidades do Leopard 1A1 ainda mobiliam as tropas do 4°, 6° e 9° Regimento de Cavalaria.

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