Tem início a Operação Ágata Conjunta
Na manhã desta segunda-feira (22/05) militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil, reuniram-se no Centro de Coordenação de Operações (CCOp), no Comando Militar do Sul (CMS), em Porto Alegre/RS. Os militares deram início ao planejamento operacional conjunto da Operação Ágata – Fronteira Sul, que ocorrerá no Sul do país, na área do CMS. O Comandante Militar do Sul, General Hertz Pires do Nascimento, conduziu a abertura das atividades.
Durante a semana, serão debatidos assuntos relacionados à inteligência, logística, finanças, comando e controle, comunicação social, entre outros, que farão parte da organização da Operação Ágata – Fronteira Sul. Na sexta-feira, as linhas de ação desenvolvidas serão apresentadas aos demais órgãos federais, estaduais e municipais de segurança pública e de fiscalização, como Ibama, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Receita Federal, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, por exemplo.
Operação do Ministério da Defesa, a Ágata tem o objetivo de coibir a ocorrência de ilícitos transfronteiriços, como tráfico de drogas, de armas, mineração ilegal e outros crimes ambientais. De acordo com o Comandante Militar do Sul, o ganho maior dos esforços será visto no resultado da Operação. “Estas ações fazem parte da nossa missão constitucional, de garantia da lei. Nós precisamos trabalhar com muita eficiência e inteligência, contando com a colaboração de todos”, disse General Hertz.
A Operação Ágata no Brasil
A Operação Ágata ocorre, ao longo do ano, em toda a faixa de fronteira terrestre, são mais de 16 mil km, envolvendo 11 estados brasileiros que fazem fronteira com dez países. As ações abrangem desde a vigilância do espaço aéreo até operações de patrulha e inspeção nos principais rios e estradas que dão acesso ao país.
Ano passado, as apreensões (principalmente de drogas, armas, contrabando e cigarros) resultaram num prejuízo de mais de R$ 9 milhões às organizações criminosas na região Sul do Brasil.
A Constituição Federal do Brasil estabelece que a faixa de até 150 km de largura ao longo das fronteiras terrestres, é considerada fundamental para a defesa do território nacional. A atuação das Forças Armadas, por meio de ações preventivas e repressivas, no combate a delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira, em situação de normalidade, está amparada pela Lei Complementar no 136, de 25 Agosto de 2010.
Para o chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Sul, Coronel Francisco José Borges da Silva, as ações de ordem ostensiva e repressiva na faixa de fronteira do Sul do país seguem três premissas básicas: interoperabilidade, adestramento e segurança.
“Queremos intensificar a presença do Estado na região e ampliar a sensação de amparo da população”, reforçou.
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