16º Esqd C Mec comemora Dia da Cavalaria
Francisco Beltrão (PR) - No dia 10 de maio, o 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado rendeu homenagens ao Dia da Cavalaria, em uma cerimônia presidida pelo Ten Cel Kensei Arashiro, Comandante do 26° Grupo de Artilharia de Campanha, e pelo Major Jaime Oliveira da Silva Lima, Comandante do Esquadrão.
A solenidade contou com a presença do Vice-Prefeito de Francisco Beltrão-PR Antônio Pedron, do Major Luiz Paulo Heleno Gonçalves, Comandante da 15ª Companhia de Comunicações Mecanizada, do Major Heitor Soster, Comandante do 10 ° Grupamento de Bombeiros, do Delegado Robertan, Representante da Polícia Rodoviária Federal e de várias autoridades civis, de familiares dos militares e da Banda de Música da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, que muito contribuiu para abrilhantar ainda mais o evento.
Na oportunidade, foi realizada a entrega de Diplomas de Amigo do Esquadrão às personalidades civis: Marcos Luiz Konradt, apoia na manutenção e na guarda do monumento do Tenente Camargo, 2º Sargento R/1 Flávio Fonseca Pires, colaborador do Esquadrão, Dr. Marcio Altarego e Dr. Jackson Antonelli, colaboradores do Fusex, que dentro de suas áreas de atuação auxiliaram o 16º Esqd C Mec para bem cumprir a sua missão constitucional.
Na sequência, como tradição do Dia da Cavalaria, montado a cavalo e empunhando a lança de Osório, foi proferido o Poema ao Cavalariano, pelo 2° Tenente Jonathan Augusto Ferreira.
A origem da Cavalaria do Exército Brasileiro remonta à história da própria delimitação territorial do País, da sua Independência e da Proclamação da República. Desde o nascimento da Nação brasileira, o Exército fez-se presente nos momentos históricos mais importantes, tendo o dorso do cavalo servido como trono aos nobres heróis que guiaram as evoluções sociopolíticas do nosso País.
Proveniente da palavra “AKVA”, que na tradução livre do sânscrito significa “combater em vantagem de posição”, a Cavalaria é, nas palavras do General francês Weygand, participante ativo das principais batalhas das I e II Guerras Mundiais, “uma Arma mais rápida do que o conjunto do corpo de batalha, cuja missão será reconhecer, manobrar, perseguir, e que, levada pelo cavalo ou pela máquina, encontrará sempre o sucesso na audácia, na velocidade, na surpresa”.
Peça de manobra fundamental no que tange às operações de guerra regular e guerra irregular, bem como em ações de não guerra por parte da Força, essa arma é caracterizada pela sua alta mobilidade, pela potência de fogo, pela proteção blindada, pela ação de choque pelas comunicações amplas e flexíveis e, acima de tudo, pelo espírito impetuoso e arrojado dos seus soldados. A Cavalaria revela-se fator preponderante para o sucesso das manobras militares, seja pelo reconhecimento do terreno e do inimigo antes de uma missão, seja no estabelecimento da segurança perimetral das tropas empregadas e, ainda, nas Ações Cívico-Sociais.
O seu Patrono, o Marechal Manoel Luís Osorio, nascido na Fazenda Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual município de Osório, Rio Grande do Sul, traz, em sua personalidade, todos os traços inerentes ao soldado do Brasil: amor à Pátria, culto às tradições, nobreza nas suas atitudes, humildade e simplicidade no trato com os irmãos de Arma, coragem e impetuosidade ante o inimigo. “Um toque singular anunciava sua chegada e a soldadesca, acostumada com aquele General que ‘sabia bater-se, sofrer e gracejar como um soldado raso’, exclamava, com alegria e familiaridade: ‘Aí vem Manoel Luís! ’ ”.
Fotos: Divulgação
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