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ADESTRAMENTO

5ª Cia PE recebe cães de guerra

A 5ª Companhia de Polícia do Exército (5ª Cia PE), de Curitiba/PR, recebeu quatro filhotes para iniciar o treinamento na Seção de Cães de Guerra, no Forte do Pinheirinho. Dois filhotes, o pastor alemão Bradock e o rottweiler Blade, ambos de 7 meses, foram adquiridos em conjunto com o 5º Batalhão de Suprimento. Outros dois rottweilers, Perseu e Nico, de 5 meses, vieram do canil do 2º Batalhão de Polícia do Exército (2º BPE), em Osasco (SP).

Os animais possuem diversos tipos de adestramento, como faro, obediência, guarda e proteção pessoal, e atuam em operações na área de responsabilidade da 5ª Divisão de Exército, principalmente na faixa de fronteira, no Paraná e em Santa Catarina.

O 3º Sargento Rafael Lutero Valadares Onofre, adjunto da Seção de Cães de Guerra da 5ª Cia PE, conta que o uso do cão agiliza o trabalho da tropa em postos de revista, por exemplo, em estradas e rodoviárias. “Nossos cães farejam mais de 11 substâncias entorpecentes, como crack, maconha, cocaína, LSD, entre outros. Uma varredura que a gente levaria 40 minutos para fazer bagagem por bagagem, com o cão em menos de 15 minutos a gente consegue fazer”, afirma o Sargento.

O Sgt Lutero também realiza e coordena o trabalho de treinamento dos cachorros. Ele conta que, logo que os animais chegam, com 4 ou 5 meses, já é necessário fazer o trabalho de socialização do cão com outros cães e com os humanos.

Além do mais, eles fazem o chamado imprinting, que significa expor os filhotes às situações mais diferentes que eles podem vir a encontrar quando forem adultos. Para isso, uma pista é preparada com diversos tipos de solo e superfícies. Os filhotes caminham sobre garrafas plásticas, plataformas móveis, grama, chão batido, areia, estofados, um túnel feito com pneus e até uma pequena poça de água. Segundo o sargento, os cães da raça rottweiler serão treinados para guarda e proteção e o pastor alemão seguirá para treino de faro.

O Comandante da 5ª Cia PE, Capitão André da Silva Almeida, destaca o uso dos cães na potencialização da atuação da tropa na detecção de narcóticos e de explosivos. Além disso, os cães trazem um outro benefício, cujo valor não pode ser medido. “O animal também serve como apoio psicológico, atua na redução do estresse da tropa e potencializa nossa coesão, isso historicamente desde a 2º Guerra Mundial, quando uso dos cães foi adotado na tropa”, afirma o capitão. Os animais também têm condições de fazer demonstrações de adestramento em escolas, universidades e ações cívico sociais.

Texto: 2º Ten Helena

Fotos: Sd Lotero

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